segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Você conhece o BPM Maturity Assessment?

Um modelo voltado para uma análise da maturidade dos processos organizacionais é tratado no estudo de Lima, que tem por título: A avaliação do nível de maturidade da gestão dos processos das organizações associadas e em processo de prospecção do programa paraibano da qualidade – PPQ, através do modelo BPM-MEG.
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Este estudo será defendido nessa quarta-feira, 09/12/09, às 17h, na UNIUOL Faculdades, em João Pessoa - PB. Convidamos todos os leitores do Gestão & Qualidade, para participarem da explanação desse modelo.
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Leia e entenda agora o que é o Modelo BPM Maturity Assessment.
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Modelo BPM Maturity Assessment
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A utilização do BPM Maturity Assessment em uma organização envolve mudanças profundas na mesma, com impacto não somente nos processos organizacionais, mas também na lógica de medição de desempenho, nos valores culturais, nos papéis e responsabilidades, na estrutura organizacional, nas estratégias adotadas, dentre outros aspectos impactados.
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Dessa forma, é crucial o entendimento de que a utilização consciente do BPM Maturity Assessment envolve um caminho de evolução, com a implantação sistemática de soluções que admitam a internalização de boas práticas e promovam melhorias na gestão. Assim, a definição de um caminho de evolução necessita que se acompanhe e institua melhorias na maturidade dos processos da organização.
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A missão desse modelo de maturidade dos processos é fomentar um ponto inicial para identificação de prioridades que de fato mapeiam o cenário em que a organização se encontra, de acordo com a maturidade encontrada em seus processos. Evoluir o nível de maturidade não só dos processos, mas sim de sua gestão como um todo, implica no aumento da previsibilidade e qualidade dos resultados obtidos e indica consistência em sua aplicação ao longo prazo.
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Assim, o modelo avalia, quanto aos processos, seus intitulados enablers (habilitadores), elementos que admitem que o processo ocorra e que determinam a qualidade de seus resultados. É analisado o projeto que especifica como o processo deve ser executado; os executores do processo com habilidade e conhecimentos; os proprietários do processo, responsável pelo processo e por seus resultados; a infra-estrutura de sistemas de informação e gestão que dão suporte ao processo; e os indicadores que medem o desempenho do processo.
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Além disso, o Modelo baseia-se em características necessárias às organizações para que atinjam seu máximo desempenho e subsídios associados aos processos que definam a qualidade de seus resultados. Deste modo, com base em vastas pesquisas feitas em pequenas e grandes organizações, foram identificadas características necessárias às organizações e aos seus processos para que destes se consiga obter o seu máximo desempenho. Essas características das organizações são chamadas de organizational capabilities (capacitações organizacionais), cuja maturidade indica o quanto a liderança, a cultura, o conhecimento e a governança na organização dão respaldo à visão e à gestão por processos, em outras palavras, o quão favorável é o ambiente empresarial a processos de alto desempenho.
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Dessa forma, tem-se a visão de que capacidades e que habilitadores estão restringindo a evolução da organização e seus processos. No Quadro a seguir tem-se a esquerda os elementos dos habilitadores dos processos e tem-se a direita as capacidades organizacionais.
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Os habilitadores dos processos presentes no Quadro 05 têm seu foco no planejamento, execução, responsável, infra-estrutura e indicadores que norteiam o processo ponta a ponta. Já as capacidades organizacionais focalizam a liderança, a cultura, o conhecimento e a governança das organizações.
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Fonte: (HAMMER, 2007; ELO GROUP, 2008; LIMA, 2009; NOBREGA, 2008).

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