Por Caio Maribondo
Olá leitores,
Tive o prazer de receber nestes últimos dias a visita de Brian, um grande amigo americano. Ele passou quase um mês no Brasil, começando por São Paulo, Salvador e finalizou o passeio aqui em João Pessoa. Era sempre muito engraçado quando saíamos por que em situações que eram extremamente comuns para mim se apresentavam muito estranhas para ele. Como Brian costuma dizer: “that’s weird!”. Quero aproveitar a oportunidade para dividir com vocês algumas coisas brasileiras que, aos olhos de um americano, são bem diferentes da realidade deles.
“O quê? Vinte minutos por uma cerveja? Se fosse na América, eu já teria ido embora!”
A terra do fast food amplia o conceito de fast para quase tudo e rapidez é fundamental para atender bem os consumidores.
“Não entendo por que aqui os restaurantes sempre têm pratos para muitas pessoas!”
Pois é, parece que os americanos não saem para jantar em grupo com tanto quanto nós. O comportamento do consumidor influi consideravelmente na modelagem desses negócios.
“Então, porque os carros aqui não têm rádio?”
Nos Estados Unidos, os carros novos já saem com airbag, câmbio automático, CD player e vários itens que para nós seriam opcionais. Mais uma vez, a concorrência neste setor e a entrada dos japoneses no mercado americano transformaram a indústria automotiva.
“Que legal, os seus prédios são coloridos!”
Este foi um comentário interessante. Para quem está acostumado com o clima de uma cidade como Nova York, por exemplo, metrópole de prédios quase monocromáticos, onde predominam o metálico, deve achar muito exótico ao se deparar com uma orla repleta de prédios coloridos. Adicione a isso um belo mar azul e altos coqueiros.
“Ainda bem que não tenho que pagar para entrar na praia!”
Isso mesmo. Em algumas praias nos EUA, Brian me falou que é preciso pagar para entrar. Na praia mais próxima a ele isso equivale a oito dólares. Desde que soube disso, comecei a valorizar mais o meu banho de sol na areia e os mergulhos no mar.
Enfim, sabemos que a realidade é mesmo diferente, mas saber lidar com a diversidade e entender o outro lado da moeda faz com que você conviva melhor, trabalhe melhor e aumente sua rede de contatos. Nós criamos estereótipos ao longo da nossa vida, seja por influência de amigos, professores e principalmente através dos meios de comunicação, por exemplo. Com certeza você não vai encontrar algum requisito para seleção de emprego tal como: “Saber relativizar aspectos culturais”, mas vale a dica ficar esperto para este tema.
Em épocas em que a globalização é tema certo a se discutir, é necessário saber que antes do acesso a tecnologias, a expansão dos mercados financeiros globais e disseminação da produção artística, globalização promove a interligação de aldeias, portanto, abra sua mente e tente olhar além da sua tribo.
Olá leitores,
Tive o prazer de receber nestes últimos dias a visita de Brian, um grande amigo americano. Ele passou quase um mês no Brasil, começando por São Paulo, Salvador e finalizou o passeio aqui em João Pessoa. Era sempre muito engraçado quando saíamos por que em situações que eram extremamente comuns para mim se apresentavam muito estranhas para ele. Como Brian costuma dizer: “that’s weird!”. Quero aproveitar a oportunidade para dividir com vocês algumas coisas brasileiras que, aos olhos de um americano, são bem diferentes da realidade deles.
“O quê? Vinte minutos por uma cerveja? Se fosse na América, eu já teria ido embora!”
A terra do fast food amplia o conceito de fast para quase tudo e rapidez é fundamental para atender bem os consumidores.
“Não entendo por que aqui os restaurantes sempre têm pratos para muitas pessoas!”
Pois é, parece que os americanos não saem para jantar em grupo com tanto quanto nós. O comportamento do consumidor influi consideravelmente na modelagem desses negócios.
“Então, porque os carros aqui não têm rádio?”
Nos Estados Unidos, os carros novos já saem com airbag, câmbio automático, CD player e vários itens que para nós seriam opcionais. Mais uma vez, a concorrência neste setor e a entrada dos japoneses no mercado americano transformaram a indústria automotiva.
“Que legal, os seus prédios são coloridos!”
Este foi um comentário interessante. Para quem está acostumado com o clima de uma cidade como Nova York, por exemplo, metrópole de prédios quase monocromáticos, onde predominam o metálico, deve achar muito exótico ao se deparar com uma orla repleta de prédios coloridos. Adicione a isso um belo mar azul e altos coqueiros.
“Ainda bem que não tenho que pagar para entrar na praia!”
Isso mesmo. Em algumas praias nos EUA, Brian me falou que é preciso pagar para entrar. Na praia mais próxima a ele isso equivale a oito dólares. Desde que soube disso, comecei a valorizar mais o meu banho de sol na areia e os mergulhos no mar.
Enfim, sabemos que a realidade é mesmo diferente, mas saber lidar com a diversidade e entender o outro lado da moeda faz com que você conviva melhor, trabalhe melhor e aumente sua rede de contatos. Nós criamos estereótipos ao longo da nossa vida, seja por influência de amigos, professores e principalmente através dos meios de comunicação, por exemplo. Com certeza você não vai encontrar algum requisito para seleção de emprego tal como: “Saber relativizar aspectos culturais”, mas vale a dica ficar esperto para este tema.
Em épocas em que a globalização é tema certo a se discutir, é necessário saber que antes do acesso a tecnologias, a expansão dos mercados financeiros globais e disseminação da produção artística, globalização promove a interligação de aldeias, portanto, abra sua mente e tente olhar além da sua tribo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Escreva seu comentário!