A industrialização do ensino está transformando o conhecimento em um dos “produtos” mais procurados dos últimos tempos. A sua “producionalização” traz uma nova ótica para o conceito de conhecimento: o que vale é o acúmulo excessivo de mediocridades em detrimento do desenvolvimento de conhecimento profundo. A forma de produção de artigos, por exemplo, vem se regendo pela eficiência e eficácia, buscando mais com menos. O gerenciamento cada vez mais encontra espaço no meio acadêmico, transformando-o quase numa esteira de produção em larga escala. De acordo com as normas e orientações dos órgãos superiores do supremo supra-sumo que determinam as diretrizes do conhecimento, o importante é quanto mais, melhor. No entanto, o conhecimento não é automático, não tem hora de começar e terminar; ele demanda maturação. Porém, tempo é um recurso cada vez mais escasso no mundo acadêmico.
Clique no link e leia o artigo de um Phd em Administração e Professor Adjunto da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas – EAESP/FGV, no quel ele faz uma crítica ao novo modelo de produção intelectual. São apenas 4 páginas. É bom e vale a pena!
http://www.revistaoes.ufba.br/viewarticle.php?id=1032
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