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Tenho a teoria de que todos possuem uma bússola. Bússola construída pelo nosso conhecimento técnico, vivencial e intuitivo, regado pelos nossos valores, crenças e objetivos.
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Cada vez que a usamos, ela fica mais regulada e nos apresenta um cenário mais propício para o exercício cotidiano da nossa liderança e também da tomada de decisão.
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Convivi com um cara, no segundo semestre de 2009, que realmente tem uma bússola exemplar. Ele conduz bem os tripulantes e o barco que ficou responsável, nas ondas turbulentas do mar onde tem que navegar.
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Por mais que as tormentas dificultem a chegada do barco em um porto seguro, o nosso amigo de descendência indiana, mas nascido no Brasil, sempre consultou sua regulada bússola e por sua competência e coerência, nunca perdeu a confiança e empenho de seus tripulantes.
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Cada vez que a usamos, ela fica mais regulada e nos apresenta um cenário mais propício para o exercício cotidiano da nossa liderança e também da tomada de decisão.
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Convivi com um cara, no segundo semestre de 2009, que realmente tem uma bússola exemplar. Ele conduz bem os tripulantes e o barco que ficou responsável, nas ondas turbulentas do mar onde tem que navegar.
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Por mais que as tormentas dificultem a chegada do barco em um porto seguro, o nosso amigo de descendência indiana, mas nascido no Brasil, sempre consultou sua regulada bússola e por sua competência e coerência, nunca perdeu a confiança e empenho de seus tripulantes.
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Caros leitores conheçam agora um pouco da bússola do Eng. Jayarama Sundar Santana.
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Eng. Jayarama S. Santana
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Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Campina Grande (2006). Iniciou sua carreira como estagiário no Instituto Nokia de Tecnologia (2005/2006) como desenvolvedor de aplicações para sistemas móveis embarcados. Em seguida, trabalhou na Cognizant Technology Solutions, subsidiária de uma empresa de TI americana na Índia, como analista de software (2006-2007). Voltou a atuar no Instituto Nokia de Tecnologia como Pesquisador de soluções multimídia (2007). Desde 2008, aceitou o desafio de trabalhar na Vijai Elétrica do Brasil, multinacional Indiana no setor de Energia , como gerente de compras e materiais.
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Filipe Andson - Qual é a sua visão sobre ser líder?
Jayarama Santana - Acredito que a alta direção da empresa na qual trabalho adota uma sistemática ortodoxa de gerenciamento, centralizando as decisões tomadas, o que, contrariamente ao modelo de gestão distribuída, acaba distorcendo e dificultando a delegação de tarefas e cobrança de resultados, pois cada gestor precisa da aprovação para todas as decisões tomadas, o que diminui a liberdade na tomada de decisões.
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Filipe Andson - Como substituir conflitos culturais dos membros da equipe por resultados eficazes?
Jayarama Santana - Diferenças de opiniões/visões entre pessoas ocorrem naturalmente e se intensificam ainda mais à medida que essas pessoas vivenciam situações pessoais/profissionais e culturais distintas.A melhor solução para a solução de conflitos é a gestão participativa, em que todos devem ser ouvidos, todos devem realizar um “brainstorm” produtivo a fim de que, no final, a equipe avalie prós e contras de cada idéia/solução com critérios objetivos e que chegue a um melhor resultado final.
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Filipe Andson - Com a aplicação dos requisitos da ISO 9001:2008, qual é o grande diferencial oriundo dessa aplicação para um gestor?
Jayarama Santana - A aplicação dos requisitos da ISO 9001 sistematiza a gestão, focando a visão orientada a processos, o que permite ao gestor tecer a sistemática necessária ao bom funcionamento, seja de um setor/departamento ou toda a empresa/unidade. Note-se que os processos, quando bem estruturados, permitem o perfeito fluxo de informações entre todos os setores/departamentos de uma empresa/unidade
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Filipe Andson - Você que conhece bem o estilo de liderança indiano e brasileiro, fale-nos um ponto forte e um ponto fraco de cada um dos estilos.
Jayarama Santana - O estilo de liderança da empresas indianas mais ortodoxas são mais centralizadoras no ponto de vista de gestão e há uma forte hierarquia. Um ponto forte é que o gestor máximo “enxerga” toda a pirâmide hierárquica abaixo dele. O ponto fraco é que o gestor aparentemente está mais preocupado com a execução de uma tarefa delegada do que propriamente o resultado final dessa tarefa, o que a meu ver distorce o foco no resultado.
O estilo de liderança brasileiro é mais distribuído. O ponto forte é que se delegam responsabilidades e o foco é no resultado final. Ademais, nas empresas em que essa modalidade de gestão está mais madura, há uma grande preocupação por parte do líder em motivar a equipe. O ponto “fraco”, é que quanto mais se delega, menos controle direto se tem sobre a equipe e/ou sub-equipes. Mas, lembrando que quando o foco está no resultado, uma má performance de uma equipe/sub-equipe pode e deve ser monitorada.
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Filipe Andson - Por fim, que mensagem final você gostaria de deixar aos leitores do blog?
Jayarama Santana - Acredito no conceito moderno de gestão em que gerir uma equipe equivale a liderá-la. Também acredito que o fundamento da liderança está em motivar a equipe, transformando-a em uma unidade altamente eficiente que possa culminar no processo de auto-gestão. Gerir é liderar, motivar, orientar a equipe. Logo, gerir é servir a equipe.
Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Campina Grande (2006). Iniciou sua carreira como estagiário no Instituto Nokia de Tecnologia (2005/2006) como desenvolvedor de aplicações para sistemas móveis embarcados. Em seguida, trabalhou na Cognizant Technology Solutions, subsidiária de uma empresa de TI americana na Índia, como analista de software (2006-2007). Voltou a atuar no Instituto Nokia de Tecnologia como Pesquisador de soluções multimídia (2007). Desde 2008, aceitou o desafio de trabalhar na Vijai Elétrica do Brasil, multinacional Indiana no setor de Energia , como gerente de compras e materiais.
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Filipe Andson - Qual é a sua visão sobre ser líder?
Jayarama Santana - Acredito que a alta direção da empresa na qual trabalho adota uma sistemática ortodoxa de gerenciamento, centralizando as decisões tomadas, o que, contrariamente ao modelo de gestão distribuída, acaba distorcendo e dificultando a delegação de tarefas e cobrança de resultados, pois cada gestor precisa da aprovação para todas as decisões tomadas, o que diminui a liberdade na tomada de decisões.
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Filipe Andson - Como substituir conflitos culturais dos membros da equipe por resultados eficazes?
Jayarama Santana - Diferenças de opiniões/visões entre pessoas ocorrem naturalmente e se intensificam ainda mais à medida que essas pessoas vivenciam situações pessoais/profissionais e culturais distintas.A melhor solução para a solução de conflitos é a gestão participativa, em que todos devem ser ouvidos, todos devem realizar um “brainstorm” produtivo a fim de que, no final, a equipe avalie prós e contras de cada idéia/solução com critérios objetivos e que chegue a um melhor resultado final.
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Filipe Andson - Com a aplicação dos requisitos da ISO 9001:2008, qual é o grande diferencial oriundo dessa aplicação para um gestor?
Jayarama Santana - A aplicação dos requisitos da ISO 9001 sistematiza a gestão, focando a visão orientada a processos, o que permite ao gestor tecer a sistemática necessária ao bom funcionamento, seja de um setor/departamento ou toda a empresa/unidade. Note-se que os processos, quando bem estruturados, permitem o perfeito fluxo de informações entre todos os setores/departamentos de uma empresa/unidade
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Filipe Andson - Você que conhece bem o estilo de liderança indiano e brasileiro, fale-nos um ponto forte e um ponto fraco de cada um dos estilos.
Jayarama Santana - O estilo de liderança da empresas indianas mais ortodoxas são mais centralizadoras no ponto de vista de gestão e há uma forte hierarquia. Um ponto forte é que o gestor máximo “enxerga” toda a pirâmide hierárquica abaixo dele. O ponto fraco é que o gestor aparentemente está mais preocupado com a execução de uma tarefa delegada do que propriamente o resultado final dessa tarefa, o que a meu ver distorce o foco no resultado.
O estilo de liderança brasileiro é mais distribuído. O ponto forte é que se delegam responsabilidades e o foco é no resultado final. Ademais, nas empresas em que essa modalidade de gestão está mais madura, há uma grande preocupação por parte do líder em motivar a equipe. O ponto “fraco”, é que quanto mais se delega, menos controle direto se tem sobre a equipe e/ou sub-equipes. Mas, lembrando que quando o foco está no resultado, uma má performance de uma equipe/sub-equipe pode e deve ser monitorada.
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Filipe Andson - Por fim, que mensagem final você gostaria de deixar aos leitores do blog?
Jayarama Santana - Acredito no conceito moderno de gestão em que gerir uma equipe equivale a liderá-la. Também acredito que o fundamento da liderança está em motivar a equipe, transformando-a em uma unidade altamente eficiente que possa culminar no processo de auto-gestão. Gerir é liderar, motivar, orientar a equipe. Logo, gerir é servir a equipe.
Muito boa a entrevista, o Santana é uma inspiração para qualquer jovem que almeja sucesso profissional.
ResponderExcluirParabéns aos colunistas também, estão cada vez melhores!
A iniciativa de criar este blog foi show, quero registrar meus parabéns e dizer que não tenho dúvidas de que o futuro de todos será de muito SUCESSO!
ResponderExcluirSerei leitora assídua de vocês!
Grande Abraço!