Por Caio Maribondo
Caros leitores,
Conforme introduzido por nossa colunista Mariana, a cerveja é um produto global, milenar e que se tornou parte da cultura de diversos povos. Diversidade. É difícil chegar num ponto em comum quando se está imerso na diversidade de povos, hábitos, paladares e climas. Portanto, lançar uma cerveja na aldeia global é um desafio para poucos.
Podemos facilmente detectar a heterogeneidade quando se fala de cerveja, chegando até a nos assustar, principalmente quando nos deparamos com grandes consumidores per capita do produto como os países do Leste Europeu e que, proporcionalmente, consomem absurdamente mais do que no Brasil. Não sou especialista em cervejas, mas com certeza você já ouviu falar em cerveja escura, clara, cerveja gourmet, sem álcool, tipo malzebier, Chopp, Pilsen... sem contar ainda os diferentes tipos de fermentação. Na Europa tem até as de chocolate, de menta, de cereja... é uma lista sem fim! Não é à toa que vemos por aí milhares de marcas de cervejas ao redor do mundo. Milhares mesmo! Na Europa, a maioria das cervejas tem o sabor bem mais apurado do que as nossas, sendo várias delas mais amargas. Para quem aprecia um tipo mais suave como a Brahma Fresh, é uma diferença e tanto. E quando falamos da doçura da Malzebier? Quando provei, não conseguir terminar nem sequer uma long neck de tão enjoado, na minha opinião.
Então, será que é possível uma cerveja agradar aos consumidores de todo o mundo? Como falei anteriormente, a tarefa é difícil, dificílima! Mas isto não tira a coragem da nossa brasileira AmBev, que vem projetando suas marcas de maneira global. É evidente que fusões bilionárias refletem em expansões agressivas, pois desde a época da fusão das rivais Antarctica e Brahma já havia uma visão de competir com suas marcas no cenário internacional.
Inúmeras marcas já competem globalmente, a exemplo das marcas Stella Artois, da própria cervejaria brasileira, Heineken, Foster's, Corona, Carlsberg, Budweiser e ainda a nossa Brahma, que vem lançando várias ações para penetrar com força nos mercados internacionais. Desde a década de 1990 a Brahma patrocina a seleção brasileira de futebol e em 2010 alcançou seu auge ao ser a primeira marca brasileira a patrocinar oficialmente uma Copa do Mundo, lugar antes ocupado pela Budweiser. A AmBev, parte da AB InBev, investe fortemente nos grandes mercados consumidores, fazendo o caminho inverso das multinacionais, pois uma empresa saindo de um país emergente como Brasil está na briga para aumentar market share das suas marcas nos mercados mais desenvolvidos. Qual será a próxima aposta? Quem sabe não encontremos a nossa brasileiríssima Skol bem posicionada no exterior? Ao invés do inconfundível “desce redondo” podemos até imaginar o novo slogan: Skol, goes down round!
Caros leitores,
Conforme introduzido por nossa colunista Mariana, a cerveja é um produto global, milenar e que se tornou parte da cultura de diversos povos. Diversidade. É difícil chegar num ponto em comum quando se está imerso na diversidade de povos, hábitos, paladares e climas. Portanto, lançar uma cerveja na aldeia global é um desafio para poucos.
Podemos facilmente detectar a heterogeneidade quando se fala de cerveja, chegando até a nos assustar, principalmente quando nos deparamos com grandes consumidores per capita do produto como os países do Leste Europeu e que, proporcionalmente, consomem absurdamente mais do que no Brasil. Não sou especialista em cervejas, mas com certeza você já ouviu falar em cerveja escura, clara, cerveja gourmet, sem álcool, tipo malzebier, Chopp, Pilsen... sem contar ainda os diferentes tipos de fermentação. Na Europa tem até as de chocolate, de menta, de cereja... é uma lista sem fim! Não é à toa que vemos por aí milhares de marcas de cervejas ao redor do mundo. Milhares mesmo! Na Europa, a maioria das cervejas tem o sabor bem mais apurado do que as nossas, sendo várias delas mais amargas. Para quem aprecia um tipo mais suave como a Brahma Fresh, é uma diferença e tanto. E quando falamos da doçura da Malzebier? Quando provei, não conseguir terminar nem sequer uma long neck de tão enjoado, na minha opinião.
Então, será que é possível uma cerveja agradar aos consumidores de todo o mundo? Como falei anteriormente, a tarefa é difícil, dificílima! Mas isto não tira a coragem da nossa brasileira AmBev, que vem projetando suas marcas de maneira global. É evidente que fusões bilionárias refletem em expansões agressivas, pois desde a época da fusão das rivais Antarctica e Brahma já havia uma visão de competir com suas marcas no cenário internacional.
Inúmeras marcas já competem globalmente, a exemplo das marcas Stella Artois, da própria cervejaria brasileira, Heineken, Foster's, Corona, Carlsberg, Budweiser e ainda a nossa Brahma, que vem lançando várias ações para penetrar com força nos mercados internacionais. Desde a década de 1990 a Brahma patrocina a seleção brasileira de futebol e em 2010 alcançou seu auge ao ser a primeira marca brasileira a patrocinar oficialmente uma Copa do Mundo, lugar antes ocupado pela Budweiser. A AmBev, parte da AB InBev, investe fortemente nos grandes mercados consumidores, fazendo o caminho inverso das multinacionais, pois uma empresa saindo de um país emergente como Brasil está na briga para aumentar market share das suas marcas nos mercados mais desenvolvidos. Qual será a próxima aposta? Quem sabe não encontremos a nossa brasileiríssima Skol bem posicionada no exterior? Ao invés do inconfundível “desce redondo” podemos até imaginar o novo slogan: Skol, goes down round!
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