domingo, 14 de março de 2010

Feedback GQ #01

Inauguramos agora o primeiro Feedback do Gestão-Qualidade.
Leia neste espaço a opinião dos nossos leitores e a resposta dos colunistas.

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Sara disse... Samuel... Parecia que eu estava assistindo o filme "Os delírios de consumo de Becky Bloom". Você já assistiu? No filme relata bem os motivos pelos quais a personagem compra por impulso e tem uma dívida gigantesca no cartão de crédito! Ela conta que é como um vício de qualquer outra droga, que ela não consegue se livrar pela sensação de prazer, de satisfação imediata, embora, não dure muito tempo e depois vem a decepção por não ter como pagar e por ter comprado algo que provavelmente ela vai usar poucas vezes e vai terminar estocada. No caso das mulheres, acho que as compras estão ligadas a auto-estima mesmo, seja em se vestir bem, em presentear alguém, em enfeitar a casa, sempre existe um motivo "justificável" para uma compra impulsiva. Esse assunto é muito interessante e eu poderia passar horas comentando e discutindo sobre ele. Parabéns pelo blog de vocês, vou vir sempre comentar.
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Resposta do Samuel: Não, ainda não assisti esse filme, e como bom viciado em filmes que sou, já sei qual será o próximo. Obrigado pela dica! Sara, pelas características da personagem, podemos afirmar que ela se enquadra no perfil de uma consumidora compulsiva, o que configura uma patologia. A compra por impulso é mais corriqueira, compra por compulsão é por impulso, mas o inverso nem sempre é verdadeiro. O IBOPE divulgou no dia Internacional da mulher uma pesquisa que Sobre os hábitos de consumo da mulher Brasileira, vale a pena conferir > http://www.empreendedor.com.br/reportagens/ibope-tra%C3%A7-perfil-da-mulher-brasileira-como-consumidora
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Sara Barbosa disse...
Caio... Eu acho que é melhor dar um pulinho na França e procurar a loja da Natura, ao invés da do Boticário... Brincadeira! Não tenho muito conhecimento na causa, por isso só posso falar daquilo que conheço e vivencio, por isso não leve em conta minha leve "propaganda" da Natura. Na verdade, a Natura se arriscou mais em entrar logo no mercado da França, mundialmente conhecida por seus perfumes, ao invés de ter preferido Portugal, por exemplo, pela facilidade que você citou. Embora, eu ache que tenha sido certo o investimento e muito bem elaborado, por ter escolhido apenas uma linha de produto a se arriscar no mercado afora. A linha escolhida foi a Ekos pois esta representa todas as especiarias e fragrâncias encontradas na floresta Amazônica. Ou seja, quem procura a Natura na europa não vai à procura de uma simples fragrância agradável de um perfume, vai em busca do cheiro característico do Brasil. Por isso a gente vê o caso de empresas brasileiras que estão dando certo por aí, por representar o que é o Brasil, como as novelas e o Guaraná Antártica, não apenas produtos exportados sem valores culturais. Parabéns pelo post!
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Resposta do Caio: Olá Sara,

Seu comentário foi extremamente enriquecedor! A diferença entre O Boticário e a Natura, no que diz respeito às estratégias de internacionalização, pode ser notada no aspecto do conhecimento do mercado e foco no cliente. A operação portuguesa de O Boticário deve ter cerca de 20 anos e algumas falhas críticas impediram que esta operação se expandisse mais rapidamente. Para você ter uma idéia, o início da operação foi dificultado pelo fato de terem sido aproveitados os mesmos encartes e folhetos utilizados aqui no Brasil e, infelizmente, para os portugueses, aqui no Brasil se fala “brasileiro”. Outro ponto também são as fragrâncias selecionadas ao mercado, pois muitas vezes o que agrada uma consumidora de clima tropical pode não ser adequado para outra que vive em uma região mais fria. Além de que, a questão da língua também pode se transformar em um fator negativo caso você não perceba as nuances existentes entre o Brasil e Portugal. No caso da Natura, ao delimitar um nicho de mercado pouco explorado pelas grandes grifes francesas, a Natura encontra uma oportunidade de atender uma parcela do mercado, pois a abordagem em vender valores brasileiros e sustentabilidade (caso Natura) é diferente de apenas “empurrar”produtos que satisfazem o gosto brasileiro.
Obrigado pelo comentário e espero que aproveite os próximos! Um abraço!
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Priscylla Andrade disse...
Muito boa a entrevista, o Santana é uma inspiração para qualquer jovem que almeja sucesso profissiona
l.
Parabéns aos colunistas também, estão cada vez melhores!
Roberta R. Mitzcun disse...
A iniciativa de criar este blog foi show, quero registrar meus parabéns e dizer que não tenho dúvidas de que o futuro de todos será de muito SUCESSO!
Serei leitora assídua de vocês!
Grande Abraço!
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Resposta do Filipe: Olá Priscylla e Roberta,
Inicialmente, agradecemos a participação e os elogios de vocês.
O Santana é um cara que desde cedo se destacava em seus projetos, não é por acaso que possui uma trajetória profissional tão correta e elogiada, com atuação em organizações multinacionais.
Acho interessante o comentário da Priscylla “... o Santana é uma inspiração para qualquer jovem que almeja sucesso profissional.”, pois, é uma jovem com um grande potencial, se espelhando em outro jovem
, com menos de 30 anos.
Roberta
e Priscylla continuem participando e usem sempre sua bússola! Abraço.


Um comentário:

  1. Muito interessante a ideia de dar um feedback aos comentários! Assim as discussões podem ter um fechamento e dar mais esclarecimentos, caso tenha restado dúvidas no que foi comentado.
    Samuel, agradeço as informações, pois acabei percebendo as diferenças entre compra compulsiva e compra impulsiva.
    E Caio, que bom que pude enriquecer sua postagem com minha pequena experiência com a Natura. É muito bom ter estas informações sobre Portugal, pois ajuda a identificar os erros corriqueiros que, pela falta de um estudo mais aprofundado, pode acabar com os planos de sucesso de uma empresa fora do país.

    Continuem assim!
    Abraço!

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