Quando ouvi a expressão “afiando
o machado”, em um grupo de discussão de consultores há algumas semanas pensei:
que coisa mais óbvia, essa expressão deve ser antiguíssima.
O pensamento estava correto: é
óbvio e repetitivo. Mas o que realmente estou (estamos) fazendo para afiar o
machado?
Pensando melhor sobre isso,
tentei imaginar o que melhor poderia substituir o termo “machado” por algo mais
moderno, talvez um “serra elétrica”, mas o conhecimento não é uma peça que se
troca.
Mesmo que o machado não apresente
a mesma característica do conhecimento: somar e se multiplicar através da
divisão (sempre quis contrariar a matemática, abraço Nelmara), precisa ser
afiado uma hora ou outra.
Isso significa atualizar e
ampliar o entendimento sobre a dimensão dos conceitos que já conhecemos, além é
claro, de incorporar novos.
Mas onde podemos afiar o machado?
Achar um esmeril que preste não é
tarefa difícil, mas é preciso diferenciar uma boa afiada de uma simples “amoladinha”.
Afiar o machado não significa
adquirir novos conhecimentos, significa aprofundar os que já possuímos. Para
isso, vale a pena “pensar fora da caixa”, participar de uma imersão, viajar e
conhecer outras realidades, conversar, debater, discutir, debater e ser
convencido por outros argumentos. É preciso mais do que uma boa palestra ou um
bom curso. É preciso aplicar prática de gestão de excelência em sim mesmo,
estruturar seu processo de benchmarking pessoal. Gostei disso.
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