Caros leitores, o SEBRAE iniciou uma nova turma no curso on-line de 5S. Estou participando desta turma e confesso que os conceitos e modo de aplicação do programa 5S estão muito bem explanados.
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Assim, apresentamos a seguir, uma tecnologia de gestão encabeçada pelo guru japonês Masaaki Imai, intitulada como "MUDA", que faz parte da “Gemba Kaisen” (tema que será abordado no nosso próximo artigo), que tem tudo a ver com os conceitos do programa 5S.
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A MUDA aborda como eliminar o desperdício, focando em sete pontos chave, que são: muda de superprodução; muda de inventário; muda de rejeição; muda de movimento; muda de processamento; muda de espera; e muda de transporte.
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Leia sobre eles a seguir.
A Superprodução é considerada a categoria de desperdício mais grave, pois esconde as demais. Este desperdício se dá de 2 maneiras:
-Produzir demais (superprodução por quantidade)
-Produzir antes que o cliente necessite (superprodução por anteci-pação)
A superprodução por quantidade refere-se a produzir além do programado ou requerido e gera “sobras”. Esta forma de super-produção é considerada inadmissível.
A superprodução por antecipação pro-voca estoques e é a forma de desper-dício mais combatido no STP (Siste-ma Toyota de Produção).
O Transporte é uma atividade que não agrega valor. As melhorias referentes a esta categoria de desperdício devem buscar eliminar, ou pelo menos reduzir a necessidade do transporte de materiais. Isto se dá, principalmente, através de alterações de layout.
Somente depois de esgotadas as possibilidades desta natureza, devem ser implementadas melhorias na operação de transporte em si, como por exemplo, a aplicação de esteiras rolantes, trans-portadores suspensos, braços mecânicos, etc.
A automação do transporte nem sempre é a melhor solução. O uso de dispositivos simples e que, por exemplo, utilizam a gravidade também devem ser considerados.
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O Processamento desnecessário refere-se a etapas do processo que poderiam ser eliminadas sem prejuí-zos para as características e funções do produto ou serviço. Melhorias desta categoria estão associadas à análise do que é “valor” para o cliente.
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Os Estoques representam desperdício financeiro, uma vez que prejudicam a taxa de giro de capital. No entanto, os estoques têm a capacidade de “aliviar” os problemas de sincronia entre os processos e realizar reduções drásticas em seus níveis costuma ser uma tarefa árdua. Por isso, durante muito tempo, e ainda hoje, empresas consideraram os estoques como um “mal necessário”. No entanto, este mito está morrendo e sis-temas de produção que aceitam os estoques estão se tornando obsoletos.
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O STP, adota a política de redução gradativa dos estoques com o intuito de expor os problemas que geram a necessidade de se manter estoques. Assim, pode combater a fonte de sua necessidade.
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As perdas decorrentes de Espera referem-se ao intervalo de tempo em que nenhuma atividade é executada pelo operador ou pelos equipamentos. Assim, há 2 tipo de desperdício por espera: a espera do homem e a espera da máquina.
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-Espera do homem: por exemplo quando o operador tem que permanecer junto à máquina acompanhando o processamento.
-Espera da máquina: quando a máquina pára por atraso no suprimento de materiais ou por desbalanceamento do processo.
No STP a espera do homem é considerada mais grave devido ao custo/hora da mão-de-obra, que no Japão é de 3 a 5 vezes superior ao custo/hora das máquinas.
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A categoria de desperdício Defeito refere-se à geração de produtos ou serviços que não atendem à sua especificação e que, portanto, geram retrabalho ou sucateamento. O potencial negativo dos produtos ou serviços defeituosos é enorme, podendo afetar, inclusive, o cliente externo. A geração de defeitos pode atingir:
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- O preço de venda, dependendo da política de custos adotada;
-A capacidade de atender o volume programado, pois recursos foram consumidos e desperdiçados;
-O prazo de entrega, devido a atrasos de parada no processamento, recuperações, inspeções adicionais e processamento complementar;
-O cliente externo, caso o defeito não seja detectado a tempo de ser corrigido.
- O preço de venda, dependendo da política de custos adotada;
-A capacidade de atender o volume programado, pois recursos foram consumidos e desperdiçados;
-O prazo de entrega, devido a atrasos de parada no processamento, recuperações, inspeções adicionais e processamento complementar;
-O cliente externo, caso o defeito não seja detectado a tempo de ser corrigido.
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Fonte: GHINATO, 1996; Masaaki Imai, 1998; SHINGO, 1996.
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